sábado, 28 de novembro de 2009

Você tem fé?


Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (1 João 5.4). Basicamente a fé é uma certeza; seja ela natural ou sobrenatural, sempre será um sentimento de certeza absoluta. Se no coração não houver este sentimento de certeza absoluta, então não se pode considerar esse sentimento como fé. Às vezes, algumas pessoas confundem emoção com fé; pensam elas que pelo fato de sentirem um forte desejo de chorar, ou mesmo vontade de sorrir, é fé. Não!
A fé não é emoção, mas certeza! Ela é uma convicção tal que é impossível removê-la do coração. A fé é semelhante à luz, e a dúvida às trevas. Se as trevas vêm com ímpeto contra a luz, imediatamente são dissolvidas por ela. A fé não se importa quando vêm as dúvidas, as tribulações, as perseguições, as ameaças ou qualquer outro dardo inflamado do diabo, porque ela, a fé, vem de Deus, a fonte da fé viva! O Senhor Jesus é o Autor e Consumador da fé; Ele tem doado essa Sua energia, Seu poder, chamado fé, para aqueles que se Lhe submetem de todo o coração. Por isso, absolutamente nada é capaz de vencer a verdadeira fé; muito pelo contrário, pois sendo ela o poder de Deus, então vence tudo e ainda se mantém inabalável! Somente aqueles que nasceram de Deus possuem esse poder, e ele tem de fluir naturalmente, para vencer todo o inferno deste mundo. Por isso também o Espírito Santo afirma categoricamente: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo..." (1 João 5.4).


Não foi por descuido que o Senhor Jesus declarou: "Tudo é possível ao que crê." (Marcos 9.23). Na verdade, o Senhor Jesus está dizendo que a fé é um poder que nasce com o Criador e é estendido à criatura que vive e depende dEle. Diante disso, agora podemos entender porque Abraão, com apenas 318 homens escolhidos, nascidos em sua casa, venceu quatro reis ao mesmo tempo, e mais tarde enfrentou o medo de perder o seu único filho, Isaque, levando-o para oferecer a Deus em sacrifício. Isso mostra que ele era nascido de Deus. Moisés se recusou a ser chamado filho da filha de Faraó e preferiu trocar a glória do reinado do Egito pelas dificuldades do deserto, porque era nascido de Deus. Josué foi audacioso ao ordenar que o Sol e a Lua ficassem parados por quase um dia inteiro, até destruir todos os seus inimigos, porque era nascido de Deus. Davi ousou enfrentar Golias, bem como todos os seus inimigos, e venceu a todos, porque ele era nascido de Deus. Daniel não teve medo de descer à cova dos leões, porque era nascido de Deus. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se intimidaram diante do imperador da Babilônia e da sua fornalha, acesa sete vezes mais forte, porque eles eram nascidos de Deus. O que mais podemos acrescentar para mostrar o verdadeiro caráter da fé? Foi por causa da fé, esse poder imensurável de Deus, que os cristãos primitivos enfrentaram a morte de cabeça erguida, assim como também os cristãos no período da Inquisição."...o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem." (Romanos 4.17) única maneira de se distinguir um sentimento emotivo de um sentimento de fé é verificando se há certeza absoluta ou não. Se, por acaso, houver um mínimo de medo, preocupação ou dúvida, então não é fé, mas emoção. Assim, a Bíblia define a fé: "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." (Hebreus 11.1).
Essa definição nos apresenta a fé como sendo algo real e palpável, mas, ao mesmo tempo, invisível. Assim é a fé: ela mostra uma realidade de algo inexistente, ou seja, dá realidade às coisas invisíveis, considerando-as como se fossem objetos da visão física. Portanto, aí está o grande poder da fé: trazer à existência as coisas que não existem.

De fato, isso confunde a sabedoria deste mundo, pois contradiz todas as teorias da razão. A ciência, por exemplo, se fundamenta sobre fatos reais, concretos e visíveis, mas a fé não; ela se baseia na certeza de algo invisível, como o próprio Deus, que, sendo Espírito, é invisível. A fé é a certeza de algo que não vemos. Talvez seja essa a razão porque o Senhor Jesus traçou o caminho da fé, para que a Sua criatura pudesse chegar até Ele."Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação." (1 Coríntios 1.21).
Lembre-Se: TUDO É POSSÍVEL AQUELE QUE CRÊ. (Mc 9:23)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O deserto


O deserto, diferentemente do que alguns podem pensar, não é um lugar de solidão, mas, sim, de encontro. É na experiência do deserto que somos levados a nos encontrar com nós mesmos e com Deus. Sem dúvida, é estranho imaginar que não nos conhecemos. Afinal, convivemos com nós mesmos o tempo todo! Contudo, geralmente nos esquecemos de que o nosso coração é extremamente enganoso. Por vezes sem conta, ele nos prega peças, ele nos engana, ele nos ilude, ele nos faz pensar que somos o que não somos e que temos o que não temos.

Muitas pessoas são levadas a imaginar que são boas porque fazem coisas boas. Contudo, o que muitas pessoas podem não perceber é que fazem coisas boas, não por causa dos outros, mas, sim, por causa delas mesmas. Ajudam os outros por egoísmo ou vaidade: ou querem aliviar a consciência de alguma culpa ou desejam ser admiradas pelo que fazem. Outros, por sua vez, podem ajudar por simples motivação política, e, não, porque amam alguém e se importam com o povo.


Por isso a experiência do deserto é fundamental para a caminhada cristã. Enquanto o coração tenta nos esconder de nós mesmos, Deus usa o deserto para nos levar ao encontro daquilo que realmente somos. Percebemos que aquilo que imaginávamos ser não é aquilo que realmente somos. No deserto, nós somos desmascarados e as realidades mais escondidas do nosso coração são trazidas para fora. Aqueles quartos da nossa alma, que durante anos permaneceram fechados e “protegidos” pela escuridão, têm as suas portas abertas e seus segredos revelados. A ira, outrora oculta, é revelada. A ansiedade, antes guardada na escuridão, vem para fora. A arrogância, que antes se escondia atrás de uma falsa humildade, vêm à tona. O medo, que se ocultava atrás de vestes de coragem, mostra a sua força. A liberalidade, que parecia tão altruísta, mostra-se como fruto do egoísmo. A santidade, que parecia motivada por amor a Deus, revela-se motivada pelo apego ao legalismo. No deserto, as portas do coração são escancaradas e o manso pode revelar-se iracundo; o tranqüilo, ansioso; o humilde, arrogante; o corajoso, cheio de medo; o altruísta, egoísta; e o santo, legalista.

Quando o povo de Israel estava para entrar na Terra Prometida, o Senhor lhes falou sobre o deserto como esse lugar de encontro do homem consigo mesmo: “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos” (Dt 8.2). Não era Deus quem precisava conhecer o coração dos israelitas. Deus conhece todas as coisas, inclusive as profundezas do coração do homem. Mas eram os israelitas quem precisavam se conhecer a si mesmos. E por isso, Deus os levou ao deserto! Eles precisavam descobrir quem eles realmente eram! Eles não se conheciam de fato!


Depois de terem saído do Egito, os israelitas fizeram aliança com Deus e proclamaram em alta voz que eram e sempre seriam fiéis e obedientes a Deus. Contudo, a experiência do deserto revelou o contrário acerca desses homens e mulheres. Repetidas vezes, eles mostraram que, no seu coração, eles eram murmuradores, inconstantes e desobedientes. O deserto foi o lugar onde os israelitas puderam saber quem eles realmente eram e o que estava guardado em seus corações. Por outro lado, o deserto é também o lugar do encontro com Deus. É somente nesse lugar onde as nossas fraquezas são expostas, as nossas forças se acabam, os nossos argumentos cessam, a nossa beleza vai embora, o nosso dinheiro desaparece, os nossos limites são revelados e a nossa humanidade se manifesta; é somente nesse lugar que reconhecemos a nossa necessidade de Deus. E, para a nossa surpresa, os nossos olhos são abertos para percebermos que Deus sempre esteve ali, do nosso lado, aguardando o momento em que buscaríamos por Ele. O deserto é o lugar onde percebemos que Deus está sempre perto e sempre disposto a se encontrar conosco.

(Este texto foi escrito por Ana Paula Valadão, disponível em seu blog.)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vitórias!!!


A vocação do discipulo de Cristo é ser pescador de homens (conf. Lucas 5). Temos visto que quando obedecemos à voz do Senhor verdadeiramente recebemos vitórias.

Hoje foi um dia de muita alegria para nós. Por meio de um dos discipulados em Ponte Alta vimos a conversão genuína (e poderosa!) de uma querida pessoa pela qual há muito tempo orávamos (sendo que há um mês atrás sua filha se convertera). Júbilo, Festa, Alegria!!! Saímos de lá exultantes... Deus é fiel. Agradeço ao Senhor pelos guerreiros fiéis e amados que Ele colocou ao meu lado.

Domingo (ontem), tive também o privilégio de ser usado como instrumento do Senhor para ver a conversão de uma família inteira (de quatro pessoas!) a Jesus. Quanto poder! Foi impactante.

E você? Tem feito a tua vontade ou a do Senhor??? Leia o Salmo 37:4-5 e creia que Jesus tem infinitamente mais para tua vida! Creia para receber!

Deus te abençoe!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Por que eu dizimo e estou com dificuldades em minha vida financeira?

É possível ser dizimista fiel e passar por dificuldades financeiras? Eis uma boa pergunta que precisa ser analisada à luz das escrituras. Primeiramente, o dízimo era a décima parte que os israelitas ofereciam a Deus. Conforme Levítico 27:30-32 “A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o Senhor, e será dada a ele”. Segundo Números 18:21-24, o dízimo era utilizado tanto para sustento dos levitas: “Diz o Senhor: Eu dou aos levitas todos os dízimos que o povo de Israel me oferece. Isso é o pagamento pelo serviço de cuidar da Tenda Sagrada” como também dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (conforme Dt. 14:28-29). No livro de Malaquias 3:8 Deus pergunta “’Será que alguém pode roubar a Deus?’ Mas vocês têm roubado e ainda me perguntam: ‘Como é que estamos te roubando?’ Vocês me roubam nos dízimos e nas ofertas”. E continua em Malaquias 3:10: “Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos do Templo, para que haja bastante comida na minha casa. Ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos”. Desse modo, vemos que o dízimo é uma ordenança ao povo de Israel para o sustento, em especial, dos levitas. No Novo Testamento a principal referência ao dízimo foi colocada por Jesus quando lhe questionaram sobre a possibilidade de pagar ou não impostos. Jesus lhes respondeu “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Mateus 22:21). Em outras palavras, ele disse que devemos pagar os impostos e dar os dízimos. Assim, vemos que o dízimo é bíblico e foi ratificado por Jesus. Portanto, como somos o Israel Espiritual devemos oferecê-lo e fazer prova de Deus. Mas, e se nada ocorrer? É possível?


Bem, a Palavra de Deus deve ser obedecida completamente. Se dou o dízimo, mas tenho algo contra o irmão, parece que Deus não recebe a nossa oferta. É por isso que Jesus ensina em Mt 5:24: “se tiveres algo contra alguém, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, traze a tua oferta”. Deus não quer que compremos bênçãos. Mais do que sacrifícios, Deus quer obediência. Em toda a palavra, vemos as promessas acerca da obediência. Por exemplo, em Ex. 19:5 Deus determina “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha”. Obediência e prosperidade caminham juntas. Deus é infinitamente poderoso para nos enriquecer. Ele é o dono do ouro e da prata, mas se realmente quisermos ter os desejos do nosso coração satisfeitos (Sl. 37:4-5) precisamos obedecer a Deus. “Mas, se me não ouvirdes e não cumprirdes todos estes mandamentos; se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se aborrecer dos meus juízos, a ponto de não cumprir todos os meus mandamentos, e violardes a minha aliança, então, eu vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente, que fazem desaparecer o lustre dos olhos e definhar a vida; e semeareis debalde a vossa semente, porque os vossos inimigos a comerão (Levítico 26:14)”. Há bênçãos que nos seguirão se obedecermos ou maldições se pecarmos contra Deus. Talvez você questione: mas por que há ímpios que prosperam? Primeiro, porque trabalham e cumprem com suas obrigações, com certeza, ímpio preguiçoso e que não se dedica não cresce!!! Segundo, que não conhecem a lei de Deus e se não se arrependerem sofrerão juízo eterno! Mas, nós, povo de Deus, precisamos obedecer todos os mandamentos do Senhor sendo um deles dar o dízimo, pois se não dizimo não há garantia alguma de prosperidade. Então obedeça, dizime e espere. Pode levar um tempo, mas Deus é fiel. Faça prova dEle e verá!

sábado, 7 de novembro de 2009

Maravilhoso é sabermos que somos filhos de Deus e se somos filhos somos herdeiros.



Vivemos em um mundo onde as pessoas se sentem órfãs. Talvez, até muitos tenham mães e pais, mas a qualidade das relações é o que importa mais. Muitas pessoas tiveram péssimas relações com os pais, foram rejeitados, zombados, humilhados, e essas feridas permanecem e precisam ser curadas. Às vezes, você olha para o seu passado e tem mágoas de seu pai ou de sua mãe. Eu te digo que Deus deseja sarar essa ferida.


Infelizmente, o nosso ativismo cristão é um inimigo do agir de Deus. Talvez você é uma pessoa impelida, ou seja, alguém que corre muito, trabalha muito, tem muitas tarefas, mas no fundo é uma pessoa que mesmo se dizendo cristã, está vazia. Mas isso é possível? Sim!

A palavra diz que onde está o teu tesouro estará também o teu coração. O coração do homem só pode ser saciado pela presença de Deus, do Pai celestial. Se colocarmos outras coisas no lugar, com certeza, um sentimento de incompletude vai tomar conta.

Precisamos sondar nossa vida e verificar se não somos impelidos e mais do que isso verificar se não estamos necessitados de um toque do Senhor. Ele é o nosso pai! Ele nos recebe como filhos! Essa verdade quando revelada em nós e se torna real muda completamente nossa maneira de ver as coisas. Há pessoas feridas, derrotadas, amarguradas dentro da Igreja! Filhos que não entenderam sua posição e por causa de suas feridas sentem ciúmes e (até inveja) da posição e lugar de outros. Isso é falta de visão e necessidade de cura porque quando somos tocados por Deus, sabemos quem somos e sabemos que estamos no melhor lugar que podemos estar: na presença do PAI. nEle somos mais que vencedores. Entenda isso!

Deus te abençoe!